sábado, 21 de novembro de 2009

Portas Abertas


Em uma Cidade de São Paulo, Larissa, uma adolescente de classe média, não estava satisfeita com sua vida ao lado de seus pais, pois queria ter a “sua liberdade”.
Num certo dia, ao chegar da escola, viu sua mãe na cozinha e informou a ela que passaria uma semana na casa de praia de uma amiga. Sua mãe certamente não concordou com a ideia, por medo que algo de ruim acontecesse com sua filha. Então, no mesmo instante, a jovem se revoltou contra sua mãe e começou a brigar com a pobre mulher, dizendo tudo que pensava demonstrando sua enorme ingratidão para com ela. Foi então que a jovem decidiu fugir de casa para viver sua liberdade tão sonhada. Mas logo caiu na realidade da vida. Depois de alguns anos sem dinheiro para se manter e sem coragem de voltar para casa, entrou no mundo da prostituição.
Foi quando numa fila de sopa de pessoas carentes, a jovem viu um cartaz de “Procura-se” colado em uma parede. Nele, viu o rosto de sua mãe, que apesar dos anos, guardava em suas lembranças. Embaixo da foto tinha escrito: EU AINDA AMO VOCÊ, VOLTE PARA CASA. Larissa não pôde conter a emoção e no mesmo dia voltou para casa.
Era tarde da noite quando chegou. Tímida, ia bater na porta, mas viu que ela estava aberta, ficou com medo que algum ladrão tivesse invadido a casa, então saiu correndo para o quarto. Lá, encontrou sua mãe dormindo. Acordou-a; então abraçaram-se e reconciliaram-se. Lembrando da porta aberta, a jovem disse: - Puxa mãe, levei um susto quando cheguei. –Porque, minha filha? –Porque ia bater na porta da frente, mas vi que ela estava aberta. Mãe, você não pode mais esquecer a porta aberta. –Não, minha filha, você não está entendendo. Desde que você saiu, esta porta nunca mais foi fechada.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Nação sem Amanhã


Desde muito tempo atrás, ouvimos falar que o Brasil precisa de mudanças, que temos que tomar providências para torná-lo um país melhor, livre de desigualdades, corrupções, etc, etc. Mas a verdade é que o Brasil é um país viciado em mudanças. No entanto muda-se pouco. Muito pouco. Quase nada.
Houve a época em que nada seria feito até que reconquistássemos as eleições diretas. Pois bem, reconquistamos as diretas, mas com elas novamente surgiram mais ideias mudancistas.
Mas de que adianta correr atrás de tantas mudanças se nós podemos derrubar um presidente e contra os banqueiros desonestos, donos de hospitais, indústrias e fazendeiros criminosos, não podemos fazer nada?
Portanto por mais que tentemos mudar, nunca vamos conseguir uma mudança completa, pois somos uma nação e se nem todos estão de acordo nem dispostos a mudar, não chegaremos a lugar nenhum.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Folha em Branco



Um dia eu estava fazendo uma prova de História na escola e quando faltavam 15 minutos para acabar o tempo, uma amiga minha foi até a mesa do professor e disse:
- Professor, pode me dar uma folha em branco?
O professor deu-lhe a folha e perguntou:
- Porque você quer uma folha em branco?
- Eu tentei responder as questões, mas rabisquei tudo e fiz uma confusão danada então queria começar de novo.
Apesar do pouco tempo que faltava, ele deu a folha para ela e esperou até que concluísse o trabalho.
É, hoje lembrando desse episódio pensei em quantas pessoas receberam uma folha em branco, que foi a vida dada por Deus, e só têm feito rabiscos, cometendo erros, se entregando aos vícios, entregando tudo que têm por prazeres momentâneos, alimentando o desejo incontrolável de obter cada vez mais dinheiro ou magoando as pessoas que amam por motivos banais e tomando decisões precipitadas que não levam a lugar nenhum.

Sim, são coisas que qualquer um de nós estamos sujeitos a “rabiscar”, pois não podemos negar nossa natureza humana, mas acho que nunca é tarde para levantarmos e pedirmos uma nova folha em branco, uma nova chance, por que assim como tirar uma boa nota depende exclusivamente do esforço e atenção do aluno, ter uma vida boa depende exclusivamente de nossas escolhas.